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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Astronômos da Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos EUA, anunciaram nesta terça-feira a quebra de um recorde anunciado há apenas duas semanas. Com a ajuda de dois satélites da agência espacial americana (Nasa), eles descobriram um buraco negro com massa 24 a 33 vezes maior que a do Sol, em uma galáxia pequena conhecida como IC 10. No dia 17 de outubro, há apenas 13 dias, havia sido anunciada a descoberta de um buraco negro com massa 16 vezes superior a do sol, na galáxia M33.

- Parece que os buracos negros que se formam a partir de estrelas mortas são muito maiores do que pensávamos - explicou Andrea Prestwich, da equipe da Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.

Os buracos negros absorvem toda a matéria e luz que neles penetram e não podem ser visto diretamente, por isso os cientistas só os detectam através dos efeitos da gravitação em outros objetos ou pela radiação que emitem.

A descoberta será publicada na edição desta quinta-feira da Astrophysical Journal Letters. Segundo os cientistas, o buraco negro recém-descoberto está localizado a cerca de 1,8 milhão de anos-luz da Terra, na constelação de Cassiopéia. Ele pertence à classe de objetos formados durante a morte de estrelas massivas e que são 10 vezes maiores que o Sol.

Desta forma, apesar de ter quebrado o recorde na categoria "stellar-mass" (com massa semelhante a de estrelas), a formação não pode nem ser comparada as que estão localizadas nos centros das galáxias. Segundo a Nasa, conhecidos como "super massivos", esses buracos negros têm massas que chegam a ser milhões, ou até bilhões, maiores que o sol. Essas formações foram geradas no começo da história do universo, por uma causas ainda desconhecidas.

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