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Imagem mostra destruição em bairro de Homs, na Síria, onde ao menos 17 pessoas morreram nesta terça-feira (10) | Shaam News Network/Divulgação/AFP
Imagem mostra destruição em bairro de Homs, na Síria, onde ao menos 17 pessoas morreram nesta terça-feira (10)| Foto: Shaam News Network/Divulgação/AFP

Pelo menos 17 pessoas, sete delas civis, morreram nesta terça-feira (10) em ataques das forças sírias na cidade de Homs, centro do país, informou o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), segundo o qual não foi constatada qualquer retirada das tropas no dia em que deveria entrar em vigor o plano de paz apoiado pela ONU.

"Nenhuma retirada das forças sírias foi constatada até o momento", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.

De acordo com Rhaman e outros militantes, os tanques permaneceram nas cidades e várias áreas rebeldes foram bombardeadas.

Seis civis morreram em um bombardeio no bairro de Khaldiyeh e outra vítima de bala perdida no bairro de Bad Tadmor, em Homs, informou a ONG, que também denunciou a morte de quatro pessoas durante operações em Kafarzita, na província de Hama.

Seis soldados do Exército morreram em um ataque na região de Hassaka, nordeste do país.

As forças oficiais bombardeavam a cidade de Mareh, na província de Aleppo (norte), segundo Rahman.

A localidade vizinha de Hur al-Nahr também era bombardeada pelas forças do regime que tentam assumir o controle da região.

De acordo com o plano do emissário internacional Kofi Annan, o Exército deveria deixar as cidades nesta terça-feira como prazo máximo, para permitir um cessar-fogo total nas 48 horas posteriores.

O regime de Bashar al-Assad havia aceitado o plano, antes de exigir como condição prévia garantias escritas sobre o fim da violência cometida, segundo Damasco, pelos rebeldes, que são chamados de "terroristas".

Na segunda-feira à noite, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um último apelo ao regime sírio pelo fim dos ataques contra os civis.

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