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Ativistas protestam contra os países com poder nuclear durante a conferência do clima, em Durban | Mike Hutchings/Reuters
Ativistas protestam contra os países com poder nuclear durante a conferência do clima, em Durban| Foto: Mike Hutchings/Reuters

Após uma semana da Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP17), em Durban, na África do Sul, o futuro do Protocolo de Kyoto continua sem uma definição clara. Apesar disso, a secretária-executiva da Convenção das Nações Uni­­das para a Mudança Climática (UN­­FCCC), a costarriquenha Chris­­tiana Figueres, mostrou-se otimista e disse ontem que houve avanços para a renovação do documento.

O Protocolo, assinado em 1997 e em vigor desde 2005, é o único tratado legalmente vinculativo que prevê a diminuição da emissão de gases poluentes por parte dos países desenvolvidos (os Estados Unidos não assinaram o acordo).

O compromisso de Kyoto terminará em 2012, sem que as bases da segunda etapa do protocolo, que deveria começar em 2013, tenham sido definidas. A renovação do tratado se transformou em um dos grandes desafios da COP17, que vai até 9 de dezembro. "A pergunta não é mais se vai existir uma segunda etapa, mas como ela será", disse Christiana. A última palavra sobre o protocolo serão dos responsáveis pelas delegações dos países participantes da COP17, explicou a secretária-executiva.

Seu otimismo, no entanto contrastou com o pouco entusiasmo do Japão, que confirmou ontem que não assinará um segundo acordo. O embaixador japonês na COP17, Masahiko Horie, lembrou que os dois países com o maior índice de emissão de gases poluentes, China e EUA, não ratificaram Kyoto.

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