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O major Nidal Hasan, acusado de matar 13 pessoas na base militar de Fort Hood (Texas) na semana passada, manteve contato com um clérigo islâmico extremista no Iêmen, que nesta segunda-feira chamou o militar norte-americano de "herói" e criticou grupos muçulmanos dos Estados Unidos que condenaram a matança.

Os contatos pregressos entre o major Hasan e o clérigo Anwar al-Awlaki, que foi imã, ou líder espiritual, de uma mesquita frequentada pelo militar e sua família no Estado da Virgínia, não levantaram suspeitas nas autoridades dos EUA e não resultaram em nenhuma ação, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

O tempo, a frequência e o conteúdo das comunicações entre o major e o clérigo não puderam ser imediatamente estabelecidos, bem como a maneira pela qual Hasan entrou em comunicação com o clérigo no Iêmen. Mas as agências de inteligência dos EUA e o FBI, polícia federal norte-americana, monitoram há muito tempo suspeitos de extremismo. As informações são do Wall Street Journal.

Al-Awlaki conheceu dois dos sequestradores envolvidos nos ataques de 11 de setembro de 2001 e deixou os EUA, para se estabelecer no Iêmen, em 2002. Ele escreveu esta segunda-feira no seu website: "Nidal Hasan é um herói. Ele é um homem de consciência que não conseguiu suportar viver na contradição entre ser um muçulmano e servir num exército que luta contra o seu próprio povo. Como pode existir alguma controvérsia sobre o que ele fez?".

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