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O eritreu acusado de ser o mentor de quatro ataques frustrados a bomba no dia 21 de julho de 2005 em Londres negou na sexta-feira ter planejado os ataques em conjunto com os responsáveis pelas explosões suicidas que mataram 52 pessoas duas semanas antes, no sistema de transporte londrino.

Muktar Said Ibrahim rebateu a insinuação numa conversa com o advogado de um dos outros réus. Foi a primeira vez que se alegou num tribunal britânico que os dois incidentes fizessem parte do mesmo plano.

O advogado Stephen Kamlish disse que Ibrahim esteve no Paquistão na mesma época que Mohammad Sidique Khan e Shehzad Tanweer, dois dos jovens muçulmanos britânicos que executaram os ataques suicidas de 7 de julho de 2005 em Londres.

"Houve alguma discussão entre você e eles sobre como construir bombas eficazes para dar início a uma campanha de ataques neste país, com o primeiro em 7/7 e o segundo em 21/7?", perguntou Kamlish, segundo a BBC. "Não", foi a resposta de Ibrahim, que mora na Grã-Bretanha desde 1990.

Ibrahim está sendo julgado junto com cinco outras pessoas pelo que a promotoria chama de uma "trama extremista muçulmana". Os seis réus negam a acusação de conspiração, e Ibrahim já disse que seu plano era construir bombas falsas só para assustar.

Na quinta-feira, um dos acusados mudou seu depoimento e disse, através de seu advogado, que a intenção do plano era cometer assassinatos. Ibrahim nega.

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