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| Foto: SAUL LOEB/AFP

Ao menos 6,3 milhões de moradores da Flórida receberam ordem para se retirar diante da chegada do furacão Irma. Segundo o governador do Estado, Rick Scott, cerca de 76 mil pessoas estão sem energia na Flórida devido à chuva e fortes ventos causados pela aproximação do furacão. “A tormenta está aqui”, disse Scott. “As ondas vão chegar depois do vento. Não pensem que tudo termina quando o vento passa.”

Scott afirmou na noite deste sábado (9) que as quedas de energia devem aumentar com a aproximação do furacão. A Florida Power and Light calcula que “4,1 milhões de usuários ficarão sem eletricidade por causa de Irma.”

As cidades do sul da Flórida declararam o toque de recolher a partir da tarde deste sábado, entre elas Miami e Miami Beach, assim como o condado de Broward, onde está Fort Lauderdale.

Nos Keys da Flórida já se sentiam os efeitos de Irma, que se aproxima como furacão de categoria 3, com ventos de 205 Km/hora, mas o Serviço Meteorológico Nacional (NWS) prevê que ganhará força e chegará a categoria 4 quando atingir a região, na manhã de domingo (10).

A Guarda Nacional da Flórida mobilizou 30 mil homens, 4 mil caminhões, cem helicópteros e equipes de evacuação aérea para o pós-furacão.

Trump

O presidente dos Estados Unidos advertiu que as pessoas “saiam do caminho” do Furacão Irma e não se preocupem com posses. Trump enfatizou que propriedades são substituíveis, enquanto vidas não, e a segurança vem em primeiro lugar.

“Essa tempestade é de enorme poder destrutivo e eu peço que todos no caminho sigam todas as instruções. Saiam do caminho”, disse Trump, em um vídeo publicado no Twitter.

O furacão Irma está previsto para chegar na Flórida na manhã deste domingo (10) na categoria 4, mais forte do que o atual momento, no qual está na categoria 3 e com ventos em torno de 200 quilômetros por hora. Neste momento, o centro do furacão está na costa de Cuba.

Na Flórida, mais de 75 mil pessoas já se reuniram em abrigos para escapar dos ventos e ondas gigantes provocados pelo furacão. Segundo o governo estadual, mais de 400 abrigos estão abertos, sendo a maior parte em escolas, igrejas e centros comunitários. Mais de seis milhões de pessoas foram orientadas a deixar suas residências.

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