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Oposicionista discute com policial na capital venezuelana | Reuters/Carlos Garcia Rawlins
Oposicionista discute com policial na capital venezuelana| Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins

Um adolescente de 17 anos morreu na noite de segunda-feira (17) após ser atropelado durante um protesto contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na cidade de Carúpano, a 544 km de Caracas. Esta é a quarta morte durante manifestações no país. Segundo moradores da região, o estudante de Engenharia Naval José Ernesto Méndez foi atingido por uma camionete dirigida por um funcionário da petroleira estatal PDVSA, que passou pelo grupo de manifestantes na avenida mais importante da cidade.

O estudante sofreu fraturas no crânio, chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Uma outra jovem, que não foi identificada, teve as pernas quebradas no atropelamento. As autoridades da região ainda não comentaram sobre o fato.

Além de Méndez, outras três pessoas morreram em protestos, todas na região de Caracas e vítimas de tiros - os estudantes Bassil Alejandro da Costa, 24, e Roberto Redman, 33, e o militante chavista Juan Montoya, 40.

Protestos

Na capital Caracas, começou por volta das 10h locais (11h30 em Brasília) a jornada de protestos da oposição convocada por Leopoldo López, considerado foragido pelo governo. Forças de segurança cercaram áreas da cidade de Chacao, centro das manifestações na região metropolitana.

Em alguns locais, o governo proibiu o trânsito de pedestres e interrompeu os serviços do metrô e de ônibus para tentar dificultar a chegada dos opositores. As medidas foram criticadas pela oposição, que as veem como um cerceamento do direito de ir e vir.

Enquanto isso, aliados de Maduro se reúnem em praças do centro de Caracas, após o mandatário convocar novos atos a seu favor.

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