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Advogados que defenderam Saddam Hussein e dois dos colaboradores do ex-ditador do Iraque declararam nesta quarta-feira que Barzan Ibrahim al-Tikriti e Awad al-Bandar não foram executados, mas "assassinados e torturados".

Os quatro defensores pediram que as Nações Unidas e outras organizações realizem uma "investigação séria e imediata sobre os brutais assassinatos", a fim de esclarecer a opinião pública mundial e fazer com que "os criminosos sejam culpados.

Barzan, que foi chefe da Mukhabarat, a polícia secreta do antigo regime, e era meio-irmão de Saddam, e o ex-juiz Bandar, ex-juiz do Tribunal Revolucionário Iraquiano, foram condenados à forca pela participação no assassinato de 148 xiitas na cidade de Dujail nos anos 80. No momento da execução, segundo relato oficial, o corpo de Bandar se partiu em dois, com a cabela separada do tronco, acontecimento, segundo porta-voz do governo iraquiano, bastante raro e um "ato de Deus".

"A separação da cabeça do corpo de Barzan não pode ser resultado de enforcamento, que duvidamos que tenha acontecido, mas sim conseqüência de assassinato e da posterior tortura de seu cadáver, perpetrados por criminosos que têm prazer com esses atos e que contam com a proteção do governo do Iraque", escreveu o grupo de advogados.

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