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Na segunda-feira passada, aeroporto de Arequipa sofreu incêndios e danos provocados por peruanos inconformados com a destituição do ex-presidente Pedro Castillo
Na segunda-feira passada, aeroporto de Arequipa sofreu incêndios e danos provocados por peruanos inconformados com a destituição do ex-presidente Pedro Castillo| Foto: EFE/José Sotomayor

O Ministério de Transportes e Comunicações do Peru confirmou nesta segunda-feira (19) que o aeroporto de Arequipa, a segunda principal cidade do país, reiniciou suas operações após permanecer fechado nos últimos dias devido a protestos contra a presidente Dina Boluarte, e anunciou que o mesmo acontecerá com outros também afetados pelas manifestações.

“O aeroporto internacional Alfredo Rodríguez Ballón, de Arequipa, retomou as operações aeroportuárias. Hoje, às 6h15, foi realizado o primeiro voo. Peru em paz. O Peru não pode parar”, anunciou a pasta no Twitter.

Na segunda-feira passada, Arequipa foi palco de intensos protestos nos quais uma pessoa morreu. No mesmo dia, manifestantes invadiram o aeroporto da cidade, provocando incêndios e danos nas instalações.

“Reabrimos o aeroporto de Arequipa, com 20 voos programados para hoje. Isto é um sinal de que estamos trabalhando para restaurar a ordem e a paz. Amanhã temos programada a reabertura dos aeroportos de Juliaca e Ayacucho”, disse a ministra de Transportes e Comunicações, Paola Lazarte, em entrevista à rádio Exitosa.

A imprensa local relatou depoimentos de viajantes que ficaram presos na cidade durante uma semana, uma vez que Arequipa foi isolada por via aérea e também por terra devido a vários fechamentos de estradas.

A ministra está em Arequipa juntamente com os chefes de Minas e Energia e do Trabalho e Emprego “para criar um espaço de diálogo, a fim de ouvir as exigências da população e dar uma solução oportuna, para que se possa desbloquear as estradas e começar a trabalhar juntos e, acima de tudo, em paz”.

No domingo, Lazarte disse à estação de rádio RPP que, “no caso de Cuzco, tudo voltou ao normal” e “as operações foram restabelecidas graças à proteção da polícia e das forças armadas”.

Ao todo, 23 pessoas morreram desde os protestos que se intensificaram no domingo passado em várias partes do país, exigindo eleições antecipadas, a renúncia de Boluarte e o fechamento do Congresso.

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