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Cabul – O governo afegão afirmou ontem que não atenderá as exigências do Taleban para que sejam soltos membros do grupo fundamentalista islâmico em troca da libertação de 21 missionários cristãos sul-coreanos em poder dos radicais. Um porta-voz do presidente afegão, Hamid Karzai, disse que ceder à exigência encorajaria mais seqüestros.

O anúncio foi feito no dia em que o Taleban, que já matou dois reféns sul-coreanos, deu um novo ultimato a Cabul: "Se o governo não der uma resposta positiva sobre a libertação de prisioneiros taleban até quarta-feira às 12 horas (hoje às 4h30 em Brasília), começaremos a matar outros reféns", disse Qari Yousuf Ahmadi, porta-voz do grupo. Ele afirmou que os negociadores afegãos não entraram em contato com o Taleban desde que o segundo refém foi morto, na segunda-feira, e advertiu: "Qualquer tentativa de resgatar os reféns à força colocará a vida dos coreanos em risco."

Os sul-coreanos foram seqüestrados no dia 19. O corpo do segundo refém morto, Shim Sung-min, foi encontrado ontem com um tiro na cabeça em Arzoo, a 80 quilômetros de onde ocorreu o seqüestro, na Província de Ghazni. Os parentes dos sul-coreanos seqüestrados pediram em Seul que os EUA negociem com o Taleban para obter a libertação dos reféns.

Ainda ontem, a tevê Al-Jazira divulgou um vídeo – sem áudio – mostrando um alemão seqüestrado no início de julho pelo Taleban, que exigiu a retirada das tropas alemãs e americanas do Afeganistão.

Os ministros de Relações Exteriores da Coréia do Sul, China, Japão e dos membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) exigiram a imediata libertação dos reféns.

"Exigimos a imediata e incondicional libertação dos reféns sul-coreanos", disse o chanceler filipino, Alberto Romulo. Os chefes da diplomacia dos 13 países fizeram o apelo durante uma reunião em Manila, depois da localização do corpo de Shing.

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