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Riga – A cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se reúne hoje e amanhã em Riga, na Letônia, em um encontro centrado na crítica situação no Afeganistão e na reforma militar da aliança. Será a segunda reunião da organização no Leste Europeu. Em 2002, em Praga, na República Tcheca, os aliados lançaram o debate sobre a reforma do grupo criado no fim dos anos 40, no contexto da Guerra Fria.

Desde vez, o Afeganistão preocupa mais que a reforma. Ontem dois soldados da força comandada pela Otan morreram em um atentado suicida perto de Candahar (reduto taleban), o que eleva a 120 o número de baixas militares no decorrer deste ano. Com 31 mil soldados mobilizados desde outubro passado em todo o país, a Otan realiza no Afeganistão a maior operação terrestre de sua história fora da Europa. A necessidade de executar a missão com sucesso provoca tensões entre os aliados por causa do número e da distribuição geográfica das tropas.

O comandante-em-chefe da Otan, o general James Jones, pediu em várias oportunidades 2.500 soldados a mais no sul do país, onde 10 mil soldados já estão posicionados. Porém, alguns aliados duvidam da verdadeira necessidade de enviar mais tropas e preferem apostar na reconstrução do país.

As divergências entre os países membros também dizem respeito à ampliação da Otan. Por isso está praticamente descartado qualquer anúncio neste sentido em Riga, onde apenas se deixaria aberta a porta para a adesão de três países: Croácia, Macedônia e Albânia.

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