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Johannesburgo – O número de crianças africanas que estão órfãs por conta da aids e das guerras civis já chega a 43 milhões, tornando urgente a luta para que se encontre famílias interessadas na adoção. As Nações Unidas estimam que pelo menos 18 milhões de crianças africanas terão perdido um dos pais antes do fim da década. A isto se acrescenta outra tragédia: antes os órfãos eram recolhidos por parentes, mas a pandemia da aids está dizimando famílias inteiras. Por isso Sarah Crowe, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), considera que a adoção das crianças africanas por estrangeiros não ruim, "mas deveria ser o último recurso". Já Marika Bloem, assistente social do Ministério de Desenvolvimento Social da África do Sul, prefere incentivar os próprios africanos a acolher os órfãos para evitar o choque cultural das crianças.

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