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A agência de notícias Fars divulgou neste domingo declarações do chefe das Guardas Revolucionárias incitando suas forças a se prepararem para uma vingança contra Israel, mas posteriormente tirou a matéria do ar.

A agência, que adota linha conservadora, é uma das poucas que têm acesso regular às unidades militares linhas-duras.

A matéria afirmava que Yahya Rahim-Safavi teria dito a milícias islâmicas que elas deveriam ficar prontas para vingar Israel e os Estados Unidos pela ofensiva contra o Líbano.

- As guardas Revolucionárias e (a milícia radical) Basij deveriam se preparar para desforrar os sionistas e os americanos - disse Rahim-Safavi, de acordo com a agência. - Quando isso vai ocorrer será anunciado pelo líder.

A Fars disse depois que essas declarações deveriam ser suprimidas.

Um ataque aéreo de Israel matou mais de 60 civis, incluindo pelo menos 37 crianças no vilarejo de Qana, no sul do Líbano, no domingo, o ataque mais sangrento desde que Israel iniciou o conflito contra as guerrilhas Hezbollah, 19 dias atrás.

As Guardas Revolucionárias do Irã são historicamente próximas do Hezbollah e foram organizadas no sul do Líbano durante a década de 80. Mostafa Chamran, pai espiritual do grupo, construiu sua reputação lutando no Líbano.

Embora o Irã tenha fundado e armado o Hezbollah nos anos 80, o país tem insistido recentemente que seu apoio é principalmente moral e político.

Porém, muitas fontes afirmam que armas iranianas estão sendo usadas contra alvos civis e militares israelenses.

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