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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, estudou renunciar ao cargo após o líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, ter vetado sua decisão de demitir o ministro de Inteligência, Heydar Moslehi. "Por um momento o presidente chegou a considerar a possibilidade de deixar o cargo, mas decidiu que deveria continuar no posto", disse o porta-voz do Parlamento, Mohammad Reza Bahonar.

Ahmadinejad retirou-se da vida pública por dez dias no final de abril, em protesto contra a decisão de Khamenei de manter o ministro de Inteligência no cargo. Isso provocou uma crise política dentro do campo conservador, e líderes ultrarreligiosos denunciaram a decisão de Ahmadinejad como uma ameaça ao regime.

"O líder supremo quer que o governo continue seu trabalho até o fim do mandato com serenidade e de maneira natural", disse Bahonar. O mandato de Ahmadinejad termina em agosto de 2013 e ele não pode candidatar-se às eleições que ocorrerão dois meses antes. A Constituição do país proíbe mais de dois mandatos consecutivos para os presidentes

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