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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, registrou-se nesta sexta-feira como candidato à reeleição para a Presidência da República Islâmica, buscando um segundo mandato de quatro anos.

Um importante assessor do presidente disse à Reuters mais cedo que o político conservador iria disputar a eleição, mas Ahmadinejad ainda não tinha confirmado seus planos de forma oficial até o procedimento de registro no Ministério do Interior.

O político moderado Mirhossein Mousavi, ex-primeiro-ministro que é considerado o principal adversário de Ahmadinejad na votação, deve registrar sua candidatura até sábado, assim como outro concorrente, o clérigo Mehdi Karoubi.

Mais de 170 pessoas já se registraram para concorrer à Presidência do país, quinto maior exportador de petróleo do mundo, desde terça-feira, mas a maioria deve ser desqualificada por um órgão regulador religioso.

Ahmadinejad, que defende o programa nuclear iraniano a despeito das críticas do Ocidente, foi eleito em 2005 com promessas de dividir as riquezas do petróleo com maior justiça e de reativar os valores da revolução islâmica do país três décadas atrás.

Mas opositores reformistas e até conservadores criticam o presidente por suas políticas econômicas e o acusam de isolar o Irã com seus discursos duros contra o Ocidente.

Analistas afirmam que o resultado da disputa pode depender de quem receber o apoio do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, cujas palavras podem influenciar milhões de seguidores.

Ahmadinejad cancelou esta semana uma visita que faria ao Brasil na quarta-feira, quando se encontraria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.

Em carta, Ahmadinejad pediu uma nova agenda após as eleições presidenciais do Irã, que acontecem em 12 de junho.

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