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Estudantes mostraram fotos de cientistas assassinados em protesto | Atta Kenare/AFP Photo
Estudantes mostraram fotos de cientistas assassinados em protesto| Foto: Atta Kenare/AFP Photo

Inspetores da Agência Inter­nacional de Energia Atômica (AIEA) começaram a chegar ontem ao Irã, para três dias de verificações nas instalações nucleares do país. Essa nova rodada de inspeções é considerada crítica, num momento em que os EUA e seus aliados intensificaram as sanções econômicas contra o Irã.

Segundo a AIEA, os inspetores deverão visitar a instalação nuclear subterrânea de Qom, 130 quilômetros ao sul de Teerã. No começo de janeiro, o Irã havia anunciado o início das atividades de enriquecimento de urânio nesse laboratório, que é bem menor do que aqueles que o país já vinha operando há anos em Bushehr e Natanz, mas foi construído debaixo de uma montanha para resistir melhor a eventuais ataques aéreos.

Inspetores

A delegação da AIEA inclui dois especialistas sênior em armamentos, o francês Jacques Bau­té e o sul-africano Neville Whi­ting. Embora o Irã, que é signatário do Tratado de Não Pro­liferação Nuclear, tenha aberto suas instalações nucleares a inspeções internacionais, a AIEA diz que o país não liberou todos os documentos relacionados a seu programa de energia atômica.

As tensões entre o Irã, de um lado, e os EUA e seus aliados, de outro, se intensificaram no começo de janeiro, quando o engenheiro nuclear iraniano Ahmadi Roshan foi assassinado em Teerã com um carro-bomba – foi o quarto assassinato recente de cientistas nucleares iranianos e o governo do país anunciou que fecharia o estreito de Ormuz, rota importante para o comércio internacional de petróleo, caso suas instalações sejam atacadas.

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