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A agência nuclear da ONU criou uma Força-Tarefa Iraniana especializada para lidar com as inspeções e investigação das atividades atômicas polêmicas do Estado Islâmico, mostrou um documento interno divulgado nesta quarta-feira (29).

O breve anúncio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), dirigida ao seu pessoal, pareceu ser uma tentativa de concentrar e organizar sua forma de lidar com o delicado arquivo iraniano, concentrando especialistas e outros recursos em uma unidade.

A agência da ONU com sede em Viena, que inspeciona regularmente instalações nucleares do Irã, manifestou preocupação crescente ao longo do ano passado sobre possíveis dimensões militares do programa nuclear do país. O governo iraniano diz que seu programa nuclear é totalmente pacífico.

A AIEA e o Irã não conseguiram chegar na sexta-feira a um acordo destinado a dissipar as preocupações com o programa nuclear de Teerã e desbloquear uma investigação da agência há tempos parada sobre suspeitas de pesquisa de armas nucleares na República Islâmica.

A retórica belicosa de alguns políticos israelenses atiçou especulações de que Israel poderia atingir instalações nucleares do Irã antes da eleição presidencial dos EUA de novembro. Washington disse que ainda há tempo para a pressão diplomática funcionar, mas pode ser arrastado para qualquer guerra entre os dois inimigos no Oriente Médio.

Fontes diplomáticas afirmam que o Irã instalou muito mais centrífugas de enriquecimento de urânio em Fordow, um local fortificado subterrâneo e um provável alvo de qualquer ataque. Urânio refinado pode ter efeitos tanto civis quanto militares, de acordo com o nível de enriquecimento.

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