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A vital ajuda dos organismos multilaterais a Honduras, um dos países mais pobres do continente, vai demorar para ser retomada pelo menos até que a comunidade internacional reconheça o novo presidente Porfirio Lobo, disse nesta quinta-feira um ministro de seu gabinete.

Lobo, um conservador eleito em novembro, tomou posse na quarta-feira em Honduras, que sofre com a suspensão da ajuda internacional em protesto ao golpe contra Manuel Zelaya em junho, pela paralisia da atividade que gerou o conflito político e pela crise global.

Mas a grande parte dos países do mundo não reconhece o governo de Lobo porque as eleições foram organizadas pelo governo de facto que sucedeu Zelaya.

"Isso (a retomada da ajuda) acontecerá na medida em que os governos voltem a nos reconhecer. Vai ter um impacto direto tanto no Banto Interamericano de Desenvolvimento, com o Banco Mundial e com o Fundo Monetário Internacional", disse o novo ministro das Finanças, William Chong Wong, em entrevista coletiva.

"Com os organismos internacionais começamos a fazer esforços (para fundos), mas antes precisamos do reconhecimento político" das nações que esfriaram suas relações, acrescentou.

Apenas alguns países reconheceram o novo governo de Lobo, entre eles Estados Unidos, Colômbia, Panamá, Peru, Costa Rica, Israel, Taiwan e Guatemala. O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, disse que seu país também reconhecerá o novo presidente hondurenho.

Honduras depende de cerca de 1 bilhão de dólares por ano em empréstimos internacionais, ajuda humanitária e combustível subsidiado da Venezuela para atender a cerca de 20 por cento de seu orçamento.

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