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Dubai (EFE/Reuters) – A organização Al Qaeda no Iraque disse que matou ontem os dois diplomatas argelinos que capturou na semana passada. Uma declaração foi colocada no site da internet que geralmente é usado pelo grupo liderado pelo militante Abu Musab Al Zarqawi, o insurgente mais procurado pelas tropas da coalizão norte-americana. A autenticidade da informação não pôde ser confirmada. "Os irmãos da Organização Al Qaeda no Iraque mataram Ali Belaroussi, o chefe da missão argelina, e o adido Azzedine Belkadi", disse o comunicado, que não foi acompanhado por vídeo ou fotos. "A Argélia mandou esse dois apóstatas como aliados dos judeus e dos cristãos no Iraque", afirmou o grupo. "O Iraque não será seguro para os inimigos de Deus", acrescenta a mensagem.

A execução de diplomatas que representam países aliados dos EUA tem sido prática comum no Iraque. Há vinte dias, o grupo de Al Zarqawi anunciou ter executado o encarregado de negócios da embaixada do Egito em Bagdá, Ihab Al Chetif, a quem havia seqüestrado em 2 de julho na capital iraquiana. Seu corpo não foi encontrado.

Reação

O presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, falou à nação para anunciar a morte dos diplomatas, qualificando o fato de "ato abjeto cometido da maneira mais covarde". A primeira reação de Argel ao saber do seqüestro foi de "estupor", diante um fato que disseram não compreender por causa da longa trajetória do nacionalismo argelino em defesa das causas árabes.

"Passamos do estupor à indignação que suscita esta odiosa execução. Ninguém reconhecerá aos assassinos sua condição de combatentes ao ter cometido esse ato monstruoso", disse ontem Bouteflika.

Captura

Ontem, mais uma autoridade foi vítima dos insurgentes. O diretor-geral de Comunicações do Aeroporto Internacional de Bagdá, Yassin Taha Yasim, foi seqüestrado no bairro de Al Mansur, oeste da cidade. Segundo a polícia, ele foi capturado com seu motorista e com um terceiro homem quando um grupo armado interceptou o carro em que todos estavam. Uma mulher que também estava no carro foi libertada pouco depois.

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