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Um dirigente da Al Qaeda conclamou na terça-feira os combatentes palestinos da Fatah a deixarem a facção para lutarem pela criação de um Estado islâmico que derrotaria Israel.

``Irmãos na Jihad, na firmeza e na busca do martírio, a liberdade e a soberania só serão alcançadas se vocês libertarem a Palestina dos judeus e dos seus agentes, e só se estabelecerem um governo que governe pela lei do Islã'', disse Ayman Al Zawahri, segundo na hierarquia da Al Qaeda, em nota divulgada pelo Instituto Site.

``Peço aos que lutam sob a liderança da Fatah que se perguntem: no caminho de quê estamos lutando? A Fatah começou como um movimento nacional secular de libertação lutando não pelo estabelecimento de um Estado islâmico, mas um Estado secular na Palestina, e o Islã nos proibiu de lutar senão pela supremacia da palavra [de Deus].''

O Instituto Site é uma entidade privada dos EUA que monitora as atividades militantes e costuma difundir suas declarações. O grupo apresentou uma tradução para o inglês do que seria o texto de uma gravação deixada na Internet.

Zawahri não menciona o acordo entre o grupo islâmico Hamas e a Fatah para a formação de um governo palestino de unidade nacional, o que indica ser a gravação anterior à decisão anunciada em Meca na semana passada.

O clérigo egípcio acusou a Fatah de ter cedido terras a Israel por meio dos acordos de paz da década de 1990. Ele qualificou o presidente Mahmoud Abbas e seu assessor Mohammed Dahlan de corruptos, mas não incentivou os combatentes a aderirem ao Hamas.

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