A Al-Qaeda do Magreb Islâmico (AQMI) negou neste sábado (7) que esteja envolvida no ataque a bomba em um café de Marrakesh que matou 16 pessoas.
A polícia do Marrocos prendeu três pessoas na quinta-feira pelo ataque de 28 de abril, e disse que o principal suspeito era "leal" à Al-Qaeda.
A AQMI afirmou que não está por trás dos ataques, mas pediu aos muçulmanos do Marrocos que aumentem os protestos "para libertar os oprimidos e os irmãos presos e para derrubar o regime criminoso", em referência presumida ao rei Mohammed.
"Negamos envolvimento no ataque e garantimos que não temos nada a ver com ele, nem de perto e nem de longe", afirmou um comunicado publicado pela agência de notícias de Nouakchott, na Mauritânia.
"Embora atingir judeus e cruzados e alvejar seus interesses esteja entre nossas prioridades, nas quais instamos os muçulmanos a atuarem, nós escolhemos o momento e o lugar certo", acrescenta o comunicado.
A AQMI é uma organização jihadista pan-magrebina que já assumiu responsabilidade por vários ataques, especialmente na Argélia. Ela já enviou combatentes ao Iraque e prometeu atacar alvos ocidentais, segundo a página na Internet do Conselho de Relações Internacionais dos Estados Unidos.
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