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A al-Qaeda na Península Arábica anunciou que oferece uma recompensa de 20 quilos para quem matar ou capturar o líder dos rebeldes xiitas houthis, Abdul-Malik al-Houthi, e o ex-ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh. Em um comunicado enviado por mídias próprias, o braço iemenita dos jihadistas pode dar quase US$ 800 mil, segundo o valor atual estimado do ouro.

Atualmente, três forças têm disputado o poder no Iêmen: o governo de Abed Rabbo Mansour Hadi, presidente refugiado em Riad e apoiado por uma forte coalizão militar liderada pela Arábia Saudita; os houthis, que dominam a capital, Sanaa, e tomaram quase toda a cidade de Aden, a segunda maior e que é ponto de entrada para o Golfo; e as forças de Saleh (deposto em 2012, na Primavera Árabe), que apoiam estrategicamente os houthis em Aden.

O grupo jihadista tem conquistado muitos avanços com a deterioração da situação no país. Especialmente no Leste e no Sudeste, incursões armadas resultaram em toamdas de prisões e quartéis. Um comandante do alto escalão terrorista foi solto após o grupo otomar a cadeia de al-Mukalla.

O secretário de Defesa americano, Ashton Carter, afirmou que está monitorando de perto o avanço da AQAP.

“A situação no Iêmen ainda é, obviamente, muito instável e há uma série de diferentes partes beligerantes. Os houthis são uma, e a AQAP é outra que têm aproveitado a oportunidade da desordem e o colapso do governo central”, disse ele, em entrevista em Tóquio. “Vemos que eles estão fazendo ganhos diretos no terreno, à medida que tentam conquistar território nessas linhas de batalha. Estamos observando a AQAP participando nesse tipo de luta”.

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