O dirigente da Al-Qaeda na península Arábica (AQPA) Ali bin Nasr al Ansi pediu aos jihadistas que vivem no Ocidente que atentem nesses países, ao invés de viajar para os locais que são foco do conflito.
O líder jihadista explicou em um vídeo, emitido nos foros radicais, que o objetivo é causar danos aos países "hostis com os muçulmanos", entre os quais usou como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Canadá.
Além disso, considerou que os ataques do "jihadismo individual", perpetrado pelos chamados lobos solitários, nos países ocidentais é mais prejudicial que a incorporação destas pessoas à jihad (guerra santa) em lugares conflituosos.
No entanto, acrescentou Al Ansi, os jihadistas podem optar por viajar aos focos do conflito se não têm habilidade para perpetrar ataques nos países ocidentais onde vivem.
O líder jihadista também pediu aos simpatizantes de seu grupo que financiem seus atos terroristas, já que cada vez necessitam de mais dinheiro para perpetrar ataques, e revelou que um só ataque suicida com carro-bomba custa 60 mil riales sauditas, cerca de US$ 16 mil.
Além disso, seu grupo "está fazendo esforços em nível das operações no exterior" (fora do Iêmen) e está espreitando os "inimigos de Alá".
Na semana passada, Al Ansi assegurou em outro vídeo que seu grupo é o responsável do atentado que causou 12 mortos em 7 de janeiro na redação da revista satírica francesa "Charlie Hebdo" em Paris por publicar caricaturas consideradas insultantes a Maomé.
Nessa alocução ameaçou perpetrar mais ataques contra os países ocidentais mediante "lobos solitários".
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