O braço da Al Qaeda no Afeganistão reivindicou a autoria do ataque da semana passada a uma base dos Estados Unidos no país, no qual um agente duplo cometeu um atentado suicida e matou sete membros da CIA. O grupo militante afirmou que o ataque é uma vingança pela morte de seus líderes.
"Ele detonou seu cinto de explosivos, escondido dos olhos daqueles que não acreditam na vida futura, numa reunião de homens das inteligências americana e jordaniana", disse Mustafa Abul-Yazid, líder da Al Qaeda no Afeganistão, em comunicado divulgado num site usado por organizações ligadas à Al Qaeda nesta quinta-feira.
O ataque suicida, o segundo pior da história da CIA, aconteceu depois de uma tentativa fracassada de explodir um avião que ia para Detroit.
Ex-autoridades de inteligência disseram que Humam Khalil Abu-Mulal al-Balawi, um médico, foi recrutado pela inteligência jordaniana para tentar se infiltrar na Al Qaeda e no Taliban.
Balawi se associou com islamistas no passado, mas agências de espionagem dos EUA e da Jordânia pensavam que ele havia se "desradicalizado".
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