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Militante sunita observa carro de polícia incendiado na cidade de Ramadi, tomada por grupo ligado à Al-Qaeda | Ali al-Mashhadani/Reuters
Militante sunita observa carro de polícia incendiado na cidade de Ramadi, tomada por grupo ligado à Al-Qaeda| Foto: Ali al-Mashhadani/Reuters

19 pessoas morreram e 37 ficaram feridas após a explosão de um caminhão-bomba estacionado em uma área comercial de Balad Ruz, cerca de 70 quilômetros ao noroeste de Bagdá. Em outras ações no país, mais 15 pessoas morreram e 20 ficaram feridas.

As cidades de Falluja e Ra­madi, as duas maiores cidades da província de Al Anbar, no oeste do Iraque, foram parcialmente tomadas por militantes ligados à rede terrorista Al-Qaeda. Os extremistas enfrentam militantes sunitas após o governo central decretar a retirada do Exército da região.

As tropas deixaram a província após meses de confrontos com sunitas que acusavam o primeiro-ministro xiita, Nouri al-Maliki, de discriminação. Na segunda-feira, o governo desmontou o acampamento dos manifestantes em Ramadi, considerado pela administração central como um foco de atuação da Al-Qaeda.

Devido ao aumento da violência nos últimos dois dias, o governo voltou atrás e determinou o envio de tropas nos próximos dias a Al Anbar. Ontem, foram retomados os combates entre milicianos armados, residentes das cidades, e integrantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que atua no país e na Síria.

Integrantes do Ministério do Interior afirmam que metade da cidade de Falluja foi controlada pela entidade ligada à Al-Qaeda e a outra metade pelas tribos. Testemunhas dizem que foram colocados postos de controle dos extremistas em diversos pontos da cidade.

Na capital de Al Anbar, Ramadi, militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Le-vante cantaram o hino da entidade e levavam bandeiras negras, sinal dos extremistas.

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