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Ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian.
Ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian.| Foto:

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha reiterou neste sábado (19) a recomendação para que os cidadãos alemães saiam da Ucrânia "com urgência", por acreditar que um confronto militar "é possível a qualquer momento". O mesmo pedido foi feito pelo governo da França.

"As tensões entre Rússia e Ucrânia continuaram aumentando devido à presença e às movimentações de tropas russas perto da fronteira ucraniana", detalhou a pasta alemã em comunicado.

No sábado passado, o governo alemão havia pedido que os cidadãos deixassem o país caso sua presença não fosse "absolutamente necessária", o que também foi recomendado por Estados Unidos, Reino Unido e outros.

A companhia aérea Lufthansa anunciou a interrupção de conexões com a Ucrânia a partir da segunda-feira (21), o que durará pelo menos até o final de fevereiro. Alguns voos ocorrerão ao longo deste fim de semana para permitir a saída do país, segundo um porta-voz da empresa citado por jornais alemães.

Já o Ministério das Relações Exteriores da França aconselhou as pessoas em Kharkiv e nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, além da região de Dnipro, a saírem dessas áreas "sem demora". A recomendação também vale para todos os franceses que não tiverem um grande motivo para estar na Ucrânia. O conselho da pasta é não ir para as zonas de fronteira do norte e do leste. Para quem está fora da Ucrânia, a pasta sugere o adiamento de qualquer viagem ao país.

O ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, expressou neste sábado ao chanceler russo, Sergey Lavrov, a preocupação da França com a escalada da tensão no leste da Ucrânia e o advertiu para as consequências de uma violação da soberania ucraniana.

O chefe da diplomacia francesa constatou que ainda há espaço para o diálogo e enfatizou que a França está disposta a trabalhar nesta questão. "Mas cabe à Rússia apostar neste diálogo se tiver uma vontade sincera. Hoje há discrepância entre seus atos e suas palavras", afirmou o comunicado divulgado pelo governo francês.

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