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O ministro da Saúde da Alemanha, Karl Lauterbach, vacina um cidadão alemão contra a Covid-19 em um ônibus de turismo durante campanha para aumentar a porcentagem da população imunizada no país
O ministro da Saúde da Alemanha, Karl Lauterbach, vacina um cidadão alemão contra a Covid-19 em um ônibus de turismo durante campanha para aumentar a porcentagem da população imunizada no país| Foto: EFE/EPA/MICHELE TANTUSSI

Enquanto se prepara para reduzir as medidas restritivas de enfrentamento à Covid-19, a Alemanha registrou nesta quarta-feira (16) uma incidência recorde de casos da doença desde o início da pandemia.

Segundo relatório do Instituto Robert Koch, agência governamental alemã, ao registrar 262.593 novos casos apenas nesta quarta-feira, a taxa média em uma semana chegou a 1.607 infecções por 100 mil pessoas na Alemanha.

Entretanto, com a variante ômicron predominando no país, o número de mortes não tem acompanhado a curva nos contágios. De acordo com o Instituto Robert Koch, o novo boletim registrou mais 269 mortes por Covid-19, enquanto no pior momento da pandemia na Alemanha, em janeiro de 2021, em vários dias foram registrados mais de mil óbitos em 24 horas.

Ao todo, 76,5% da população na Alemanha recebeu ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19; 75,8% completou o ciclo de imunização e 58% recebeu dose de reforço.

Segundo a DW, o aumento nas infecções teve início este mês, depois que regras que impediam que pessoas não vacinadas acessassem alguns espaços públicos fechados começaram a ser revogadas.

As regras atuais de enfrentamento à Covid-19 expiram no sábado (19), e o governo pretende atenuar as exigências restantes, mantendo, por exemplo, o uso de máscaras obrigatório apenas em aviões, transportes públicos, lares de idosos e hospitais e testes de Covid-19 somente em clínicas médicas e outros estabelecimentos de saúde.

Entretanto, essa flexibilização desagrada o ministro da Saúde, Karl Lauterbach. “Não podemos ficar satisfeitos com isso. É uma situação que eu descreveria como crítica. Temos um aumento acentuado no número de casos. Não podemos ficar satisfeitos com uma situação em que entre 200 e 250 pessoas morrem todos os dias”, declarou na semana passada.

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