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Nova Iorque – Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) telefonaram pelo menos dez vezes, em seis horas, para o Exército de Israel terça-feira, para pedir que interrompesse o bombardeio ao posto de observação da instituição na cidade de Khiyam, no sul do Líbano, que provocou sua destruição e a morte de quatro observadores. Informe preliminar da organização diz que em cada telefonema um oficial prometia parar o bombardeio, mas isso não ocorreu.

Ontem, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, ligou para o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para manifestar "profundo pesar" pelas mortes e pedir desculpas, mas rejeitou sua acusação de que o bombardeio foi proposital. Ele disse que o ataque foi um erro e que determinara "investigação exaustiva" sobre o episódio.

Annan aceitou as desculpas, mas manteve sua posição. "O ataque sobre um posto estabelecido já faz tempo aconteceu apesar das garantias (de Israel) de que as posições da ONU seriam respeitadas", disse. "O bombardeio começou de manhã e se estendeu até depois das 19 horas. Nosso pessoal estava em contato com o Exército para adverti-lo e pedir que não atacasse."

A secretária-assistente da ONU para as forças de paz Jane Lute, informou ao Conselho de Segurança, que fez várias ligações à missão de Israel na ONU para pedir a interrupção do bombardeio. Ela contou que a força de paz no Líbano, conhecida como Unifil, conseguiu salvo-conduto para uma operação de resgate, mas os veículos enviados também foram atacados.

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