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Os ditadores Vladimir Putin e Alexander Lukashenko, em encontro em São Petersburgo em janeiro
Os ditadores Vladimir Putin e Alexander Lukashenko, em encontro em São Petersburgo em janeiro| Foto: EFE/EPA/VYACHESLAV PROKOFYEV/SPUTNIK/Governo da Rússia

Um aliado da Rússia contradisse nesta terça-feira (26) a alegação de Moscou de que os terroristas do Estado Islâmico que mataram 139 pessoas em um atentado na sexta-feira (22) no Crocus City Hall, casa de espetáculos na região metropolitana da capital russa, teriam tentado fugir prontamente para a Ucrânia após o ataque.

O chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, ex-KGB), Alexander Bortnikov, e o ditador Vladimir Putin alegaram que terroristas foram presos tentando seguir diretamente para o território ucraniano, mas o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, afirmou que na verdade eles tentaram primeiro fugir para o seu país.

Em entrevista à agência de notícias estatal Belta, Lukashenko afirmou que recebeu das autoridades russas informações sobre o atentado “minutos” após o ataque começar e a segurança foi reforçada nas fronteiras.

“É por isso que não havia hipótese de entrarem em Belarus. Eles perceberam isso. Então eles deram a volta e seguiram para a fronteira entre a Ucrânia e a Rússia”, relatou o ditador bielorrusso.

Putin admitiu que o atentado de sexta-feira foi obra de “radicais islâmicos”, mas sugeriu que eles teriam agido a mando da Ucrânia.

“Esse crime pode ser apenas um elo em uma série de tentativas daqueles que estão lutando desde 2014 contra nosso país com as mãos do regime neonazista em Kiev”, afirmou na segunda-feira (25).

“É necessário responder à pergunta: por que os terroristas, depois de cometerem o crime, tentaram fugir pela Ucrânia, quem estava esperando por eles?”, insinuou o ditador russo.

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