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O ataque desta segunda-feira (16), que deixou pelo menos 13 mortos, colocou o Navy Yard de Washington no centro das atrações. O prédio 192, onde houve os disparos, faz parte de um complexo que fica às margens do Rio Anacostia. Nele, funciona a sede do Comando de Sistemas Marítimos, responsável pela compra, construção e manutenção de navios, submarinos e sistemas de combate da Marinha.

O professor Gary Solis, que já foi fuzileiro americano e trabalhou no Navy Yard de Washington, contou à BBC que se trata de um prédio muito grande, com diversos andares e onde trabalham cerca de 3 mil pessoas. Ele ressaltou ainda que a ação se deu em um horário movimentado, quando muita gente estava chegando para trabalhar.

>John Pike, um especialista em segurança que já morou perto do Navy Yard, contou ao "Boston Herald" que, se o que o atirador - ou atiradores - queria era um grande número de vítimas em potencial, ele encontraria isso no Navy Yard. Segundo ele, "o chefe de operações navais mora lá. O Centro Histórico da Marinha é lá. Há um prédio relacionado a serviços de inteligência. Há um quartel dos Fuzileiros do outro lado da rua."

Pike falou também que a base "é segura, mas não fortemente segura". Ele relatou também que há três portões pelos quais é possível acessar o complexo, todos eles com guardas.

Solis e Pike lembraram que é preciso ter um cartão de permissão para entrar na área do Navy Yard.

O maior ataque contra um centro do Exército foi realizado em novembro de 2009, quando um psiquiatra militar alocado no Forte Hood, no Texas, matou 13 e feriu 30 pessoas. Apesar de o atirador, Nidal Malik Hasan, se considerar um jihadista, o caso não foi considerado um ataque terrorista. No final de agosto, Hassan foi condenado à morte.

A ação desta segunda-feira foi a maior causadora de mortes na capital americana desde 1982, quando um avião caiu no rio Potomac e deixou 78 mortos. Em 2002, uma das dez vítimas dos francoatiradores de Washington morria dentro dos limites do distrito. Em 2009, um suprematista branco matou um segurança do museu do Holocausto localizado na capital.

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