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Genebra – A União Mundial para a Conservação da Natureza (UICN, em inglês) denunciou ontem que o número de espécies ameaçadas de extinção chegou a 16.119, ao apresentar sua "lista vermelha" atualizada, em que incluiu o urso polar, o hipopótamo e diversas flores do Mediterrâneo.

A organização, que antecipou a divulgação da lista, prevista para quinta-feira, informou que o número total de espécies oficialmente declaradas extintas é de 784 e que há outras 65 que podem ser encontradas somente em cativeiro ou em cultivo.

Em seu relatório anterior, de 2004, apenas 15.589 espécies estavam ameaçadas de extinção, após a avaliação de 40.177 espécies (entre 1,9 milhão que foram identificadas no mundo).

Na "lista vermelha" de 2006 estão 16.119 espécies de animais ou de plantas ameaçadas de extinção, o que, segundo os analistas da UICN, "inclui um em cada três anfíbios e 25% das árvores de coníferas do mundo, além de uma em cada oito aves e um em cada quatro mamíferos".

De acordo com o diretor-geral da organização, Achi Steiner, "a lista vermelha de 2006 mostra uma clara tendência: a perda de biodiversidade aumenta, não diminui". Steiner alertou que essa situação tem "um grande impacto" na produtividade e na capacidade de recuperação dos ecossistemas.

A União Mundial para a Conservação da Natureza, criada em 1948, é uma associação que reúne 81 Estados, 113 agências governamentais, mais de 850 organizações não-governamentais e cerca de dez mil especialistas e analistas de mais de 180 países.

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