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Um americano afirmou que foi torturado na Arábia Saudita para confessar que conspirava para assassinar o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, segundo disse hoje seu médico.

Ahmed Abu Ali assinalou que foi castigado e obrigado a permanecer de pé com as mãos algemadas e encadeado quando estava sob a custódia das autoridades sauditas, disse o médico.

O médico, Allen Keller, apresentou testemunho durante uma audiência convocada em Alexandria, no vizinho estado da Virgínia, para determinar se a confissão pode ser usada durante um julgamento contra Abu Ali.

Keller disse que o homem lhe disse que durante os 20 meses que esteve preso na Arábia Saudita foi castigado, espancado e puxado de uma corrente suspensa desde o teto.

- Na minha opinião, o senhor Abu Ali foi submetido a tortura, a várias formas de tortura - disse Keller.

Keller declarou ter achado pelo menos 10 cicatrizes nas costas de Abu Ali, provavelmente causadas pelos golpes a que foi submetido.

O médico, especialista em diagnóstico e tratamento de vítimas de tortura, foi contratado pelos advogados de Ali que assinalam que seu cliente foi espancado quando foi detido na Arábia Saudita em junho de 2003.

O homem, de 20 anos, foi repatriado desde Riad para enfrentar uma acusação de que conspirou com a organização Al-Qaeda para matar Bush.

Os promotores assinalaram que as confissões de Abu Ali devem figurar como prova no julgamento já que não existe nenhuma evidência de que tenha sido torturado.

Abu Ali se declarou inocente em nove acusações de conspiração para assassinar o presidente dos Estados Unidos e de proporcionar apoio e recursos a Al-Qaeda.

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