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Um turista norte-americano detido na Coreia do Norte há mais de um mês se desculpou por supostos crimes cometidos durante a Guerra da Coreia e por "atos hostis" contra o governo durante recente viagem ao país, informou hoje a mídia estatal norte-coreana. Autoridades norte-coreanas divulgaram um vídeo de Merrill Newman de 85 anos, lendo o suposto pedido de desculpas. Datada de 9 de novembro, a gravação não pode ser confirmada por fontes independentes.

No passado, o regime da Coreia do Norte foi acusado de forçar detentos a emitir comunicados. Não foi possível determinar as circunstâncias da suposta confissão, mas a mensagem lida por Newman estava em inglês formal e continha muitos erros. "Sou culpado por uma longa lista de crimes indeléveis contra o governo da Coreia do Norte e o povo coreano...por favor, me perdoem", Newman teria escrito em comunicado de quatro páginas.

A mensagem, divulgada pela agência oficial de notícias do país, dizia também que Newman tentou se encontrar com soldados sobreviventes que ele teria treinado durante a Guerra da Coreia para combater forças da Coreia do Norte e que o veterano de guerra confessou ter matado civis.

O comunicado afirma ainda que, se retornar aos EUA, Newman dirá "a verdade" sobre o país, numa possível indicação de que ele poderá ser libertado.

Newman, um ávido viajante e executivo aposentado da área de finanças, foi retirado de um avião por autoridades norte-coreanas em 26 de outubro, quando se preparava para deixar o país após uma viagem de dez dias. Seu companheiro de viagem, o vizinho e ex-professor da Universidade de Stanford Bob Hamrdla, foi autorizado a deixar a Coreia do Norte.

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