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O chanceler Celso Amorim reuniu-se nesta quinta-feira durante uma hora com o ministro iraniano de Relações Exteriores, Manucher Mottaki, num hotel de Davos, na Suíça. Discutiram a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã, prevista para maio, a complementação dos acordos de cooperação assinados durante a visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad a Brasília e a política nuclear. Foram examinadas "novas ideias sobre envio de urânio para enriquecimento", disse o ministro Mottaki, evitando, no entanto, fornecer detalhes sobre o assunto. Ele mencionou também a cooperação diplomática dos dois países e a posição comum sobre o "uso da energia nuclear para fins pacíficos". O encontro ainda serviu, segundo acrescentou, para uma troca de ideias sobre a crise financeira internacional.

Antes da reunião com o colega iraniano, Amorim falou sobre a posição brasileira em relação ao novo governo de Honduras. O governo brasileiro considera ilegítima a recente eleição presidencial, lembrou o chanceler. Os próximos passos ainda serão decididos e "vão depender dos acontecimentos". Mas houve "alguma conciliação nacional" e "fatos positivos" na relação entre o presidente eleito e o presidente deposto, acrescentou. Quando lhe perguntaram se valeu a pena abrigar o deposto Manuel Zelaya na embaixada brasileira, respondeu: "Acho que a embaixada em Honduras nunca foi tão útil, porque proporcionou uma oportunidade para o diálogo".

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