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Entre os milhares de documentos revelados pelo WikiLeaks nos últimos anos, vários tratam da relação entre os Estados Unidos e o Brasil. Os principais temas são econômicos, como o comércio bilateral e a tarifa do etanol, e políticos, principalmente so­­bre a ascensão do país.

Os documentos são, em sua maioria, análises feitas pela Bi­­blioteca do Congresso americano em caráter reservado para os legisladores.

Essas análises têm um "peso muito grande’’ na tomada de de­­cisão dos congressistas, afirma Diego Bonomo, do Brazil Indus­­tries Coalition, uma organização que defende os interesses da indústria brasileira nos EUA.

Um dos documentos, de 1998, apontava o Brasil e a Argentina como países "dominantes’’ do Mercosul.

Em textos mais recentes, o Brasil já aparece como uma "única potência’’ da América Latina e um "líder entre países em de­­senvolvimento’’.

Os textos apresentam o Brasil como uma força que "contrabalanceia’’ a influência dos Estados Unidos na América do Sul. A po­­lítica de Hugo Chávez, entretanto, poderia enfraquecer essa liderança, especialmente na Bolívia e no Equador, mais dependentes da Venezuela.

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