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De acordo as redes de televisão "SIC Notícias", de Portugal, e a britânica "Sky News", a polícia portuguesa tem evidências de que o sangue encontrado no porta-malas do automóvel dos pais de Madeleine pertence à menina britânica desaparecida. As emissoras afirmaram nesta segunda-feira (10) que fontes da polícia ouvidas por elas afirmaram que parte das amostras pertence à menina, "sem sombra de dúvida".

No entanto, o diretor da polícia judicial portuguesa (PJ), Alipio Ribeiro, contestou a afirmação, alegando que as análises dos vestígios de sangue não permitem afirmar com certeza que são da criança.

"Nenhum resultado dos exames permite afirmar com certeza que o sangue pertence a A, X ou Y", respondeu Ribeiro à TV estatal portuguesa RTP. "Não com a precisão matemática" que pretendem certos meios de comunicação, disse o funcionário sobre as informações da imprensa britânica de que os vestígios de sangue encontrados no carro alugado batem 100% com o DNA de Maddie.

Os resultados das análises que até agora tinham vazado à imprensa revelavam uma possibilidade alta, mas não inequívoca de o sangue pertencer a Madeleine, e faziam a Polícia suspeitar de que o corpo da menina havia passado pelo automóvel alugado pelos pais, Kate e Gerry McCann, 25 dias depois de seu desaparecimento.

Madeleine, de 4 anos, desapareceu em 3 de maio último na Praia da Luz, região do Algarve (sul de Portugal), e a Polícia local, após meses sem resultados claros no caso, declarou suspeitos seus pais na sexta-feira passada, após longos interrogatórios.

Pais são suspeitos

Os resultados das análises levaram a PJ a indiciar os pais de Maddie, que seguem em liberdade e voltaram para a Inglaterra neste domingo.

Nos depoimentos à Polícia, Kate e Gerry negaram qualquer relação com uma suposta morte acidental da filha.

Os investigadores anunciaram nesta segunda-feira (10) o envio dos resultados de suas diligências ao promotor que deverá tomar as próximas decisões sobre o destino do casal McCann.

Kate e Gerry, que tinham expressado intenção de permanecer em Portugal e "limpar seus nomes", retornaram neste domingo (9) ao Reino Unido, mas podem ser chamados para depor, e inclusive serem alvo de uma ordem de prisão preventiva, se a Justiça portuguesa considerar irrefutáveis as provas que pesam sobre o casal.

Polícia não pretende decretar prisão preventiva

A polícia de Portugal não pretende pedir a prisão preventiva dos pais da menina britânica Madeleine McCann, declarou na noite desta segunda-feira o diretor nacional da polícia judiciária (PJ), Alipio Ribeiro. "Tal decisão corresponde ao Ministério Público", declarou.

"A prisão preventiva não está prevista. Não vejo necessidade de fazer isto no momento" contra Gerry e Kate McCann, que foram indiciados na sexta-feira passada, disse Ribeiro à rede estatal de televisão RTP.

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