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Investigadores coletam evidências na sede da Equitalia, onde uma carta-bomba explodiu em Roma | Filippo Monteforte/AFP
Investigadores coletam evidências na sede da Equitalia, onde uma carta-bomba explodiu em Roma| Foto: Filippo Monteforte/AFP

Um grupo anarquista assumiu na sexta-feira (9) a responsabilidade por uma carta-bomba que feriu horas antes o chefe de uma agência tributária italiana, disseram fontes policiais. O mesmo grupo já era suspeito de ter enviado uma carta-bomba remetida a um banqueiro na Alemanha, mas que foi interceptada na quarta-feira (7) sem explodir. A carta-bomba da sexta-feira explodiu na sede da Equitalia, órgão responsável pela cobrança de impostos atrasados e multas tributárias. Seu diretor-geral, Marco Cuccagna, perdeu parte de um dedo e sofreu uma lesão num olho, mas sua vida não corre risco. Fontes policiais disseram que a bomba vinha acompanhada de um bilhete em nome da Federação Anarquista Italiana (FAI). As fontes disseram que um bilhete semelhante estava junto do pacote-bomba enviado a Josef Ackermann, executivo-chefe do Deutsche Bank. A carta enviada a Ackermann falava em "três explosões contra bancos, banqueiros, pulgas e sanguessugas", segundo autoridades alemãs. Há cerca de um ano, a FAI assumiu a autoria de pacotes-bombas enviados às embaixadas da Suíça e do Chile em Roma, que deixaram dois feridos. Em março deste ano, o mesmo grupo foi responsável por uma carta-bomba que feriu duas pessoas numa entidade nuclear suíça. Em nota, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse que Cuccagna foi ferido ao cumprir seu "dever" de oferecer "uma função pública essencial ao funcionamento do Estado".

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