A região da Andaluzia, no sul da Espanha, ratificou neste domingo, em plebiscito seu novo Estatuto de Autonomia - marco legal que regula o autogoverno da comunidade - com o apoio de mais de 87% dos votos, em um dia no qual foi registrada uma elevada abstenção, cerca de 63,8%. Quando a apuração tinha alcançado 99,13% dos votos, o "não" ao Estatuto tinha obtido 9,5% dos sufrágios, enquanto os votos em branco representavam algo mais de 3%.
A Junta da Andaluzia (governo autônomo) atribuiu o baixo índice de participação a um "excesso de confiança dos andaluzes", pois, de acordo com o conselheiro da presidência da Andaluzia, Gaspar Zarrías, os cidadãos "eram conscientes que o 'sim' ia ser arrasador; que o Estatuto não corria nenhum tipo de perigo e que uma maioria arrasadora de andaluzes ia apoiá-lo".
Após conhecer os dados da apuração, o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ligou para o presidente da Junta da Andaluzia, Manuel Chaves, para felicitar os cidadãos andaluzes pelo novo Estatuto que aprovaram nas urnas.
Em comunicado, Rodríguez Zapatero considerou que a "Andaluzia adotou hoje um novo Estatuto que vai lhe permitir não só exercer um maior e melhor autogoverno, mas enfrentar com sucesso uma nova etapa de mais desenvolvimento econômico e progresso social" para todos seus cidadãos.
Em entrevista coletiva, o socialista Chaves considerou um "êxito" o respaldo que obteve o novo Estatuto, mas admitiu que não está satisfeito com o nível de participação.
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