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Sally lutava contra um câncer no pâncreas | REUTERS/Jason Reed
Sally lutava contra um câncer no pâncreas| Foto: REUTERS/Jason Reed

Sally Ride foi a primeira mulher norte-americana no espaço e um exemplo para mulheres em toda parte. Mas um grupo teve que esperar até a sua morte esta semana para considerá-la um membro: a comunidade gay.

Em uma declaração preparada antes de sua morte na segunda-feira (23), de câncer pancreático, Sally, 61 anos, admitiu publicamente pela primeira vez que tinha um relacionamento de longa data com uma mulher, Tam O'Shaughnessy, que era sua parceira nos negócios, na escrita da ciência e na vida.

O site da astronauta, Sally Ride Science, lista O'Shaughnessy, companheira dela por quase 30 anos, como uma sobrevivente.

"A maioria das pessoas não sabia que Sally mantinha um relacionamento maravilhosamente amoroso com Tam O'Shaughnessy havia 27 anos", escreveu a irmã de Sally em uma homenagem publicada no MSNBC.com.

"Sally nunca escondeu seu relacionamento com Tam. Elas eram companheiras, parceiras de negócios na Sally Ride Science, escreveram livros em conjunto, e os amigos muito próximos de Sally, é claro, sabiam do amor de uma para a outra", afirmou Bear Ride.

"Nós consideramos Tam um membro da nossa família", disse ela.

Sally voou na sétima missão do ônibus espacial em 1983, na primeira vez que uma mulher foi incluída como um membro da tripulação. Ela fez um segundo voo, um ano depois, e em seguida, participou do painel que investigou o desastre do Challenger em 1986.

Ela deixou a NASA em 1987.

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