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Egito

Ao menos 16 ficam feridos em confrontos em dia de manifestações no Cairo

Vários protestos foram convocados pelo segundo aniversário da revolução no Egito

Protesto registrado na Praça Tahrir teve confronto entre policiais e manifestantes | REUTERS/Mohamed Abd El Ghany
Protesto registrado na Praça Tahrir teve confronto entre policiais e manifestantes (Foto: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas nas últimas horas em confrontos entre manifestantes e policiais na praça Tahrir do Cairo, onde nesta sexta-feira devem se reunir várias manifestações convocadas pelo segundo aniversário da revolução no Egito.

O porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Ahmed Omar, afirmou que até o momento não houve vítimas mortais nos enfrentamentos suscitados ontem à noite, segundo a agência oficial "Mena".

Todos os feridos foram levados para hospitais, afirmou Omar, que acrescentou que só três pessoas continuam internadas, os outros já tiveram alta médica.

O Ministério do Interior egípcio, por sua vez, afirmou em comunicado que frustrou uma tentativa de manifestantes de invadir a sede da Academia de Ciências, próximo à praça Tahrir.

O órgão relatou que alguns manifestantes atiraram coquetéis molotov e pedras contra os policiais perto de um muro erguido em uma rua que leva à praça, e que os policiais lançaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Em consequência dos distúrbios, um pequeno incêndio começou em um centro de adestramento do Ministério de Indústria egípcio, junto à Academia de Ciências, mas foi controlado pelos bombeiros, segundo a nota.

O Ministério do Interior assegurou que continuará seu trabalho de proteger as instalações públicas e privadas, e abortará qualquer tentativa de "violar a legitimidade".

Ontem, alguns manifestantes tentaram destruir um dos muros erguidos perto do Parlamento e da sede do Conselho de Ministros, no centro do Cairo, mas as forças de segurança voltaram a construir o trecho derrubado.

Mais do que comemorar o aniversário da revolução, as marchas terão um tom reivindicativo, já que os participantes querem insistir nos objetivos do movimento de 2011 e protestar contra "a pobreza, a alta dos preços, a insegurança e má administração".

Entre os idealizadores estão o Partido da Constituição, do prêmio Nobel da paz Mohamed ElBaradei; a Corrente Popular Egípcia, do esquerdista Hamdin Sabahi; o Partido Egípcios Livres; o Wafd;os socialistas e os movimentos Kefaya e Jovens do 6 de Abril.

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