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O ex-presidente mexicano Miguel de la Madrid, de 77 anos, morreu na manhã deste domingo (01) em um hospital da Cidade do México após um longo período internado por causa de um enfisema pulmonar, confirmou o presidente do Governo, Felipe Calderón.

Em mensagem na rede social Twitter, o líder disse que lamenta "profundamente" a morte do ex-presidente, uma pessoa que "enfrentou duras adversidades durante seu mandato".

"Expresso minhas mais profundas condolências à família De la Madrid, especialmente a Enrique, importante ex-colaborador desta Administração", declarou Calderón.

Minutos antes do pronunciamento de Calderón, inúmeros meios de comunicação publicaram que a família de De la Madrid havia confirmado a morte, que ocorreu no Hospital Espanhol da capital mexicana, onde estava internado há vários meses.

Em dezembro, a imprensa divulgou que De la Madrid havia falecido, inclusive políticos como Calderón acreditaram que isso teria acontecido, situação que levou a família a desmentir o rumor.

Neste domingo, a família anunciou que o ex-presidente morreu por volta das 7h30.

De la Madrid, que presidiu o México entre 1982 e 1988 e entregou o poder com uma crise política a Carlos Salinas de Gortari.

Durante seu mandato teve de enfrentar o descontentamento da população pela crise, assim como as duras críticas após o terremoto de 1985, diante da reação tardia do Governo.

O corpo do ex-mandatário será velado nesta tarde na biblioteca de sua casa, localizada em Coyoacán, zona residencial do sul da capital mexicana.

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