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Ramala (EFE) – O comitê formado para investigar as causas da morte do presidente palestino, Yasser Arafat, não descarta que ele possa ter morrido envenenado, segundo disse ontem o secretário-geral da Autoridade Palestina (AP), Samir Hleileh. Hleileh declarou que "as conclusões do comitê estarão prontas nas próximas semanas e até lá não pode ser dado um veredicto definitivo".

Ao ser questionado sobre o fato de Arafat poder ter morrido envenenado, como destacou uma rádio palestina, Hleileh respondeu que "não pode ser descartada essa possibilidade. Arafat pode ter morrido envenenado", mas limitou-se a esperar os resultados do Comitê.

Yasser Arafat, morreu no hospital militar de Percy, nos arredores de Paris, aos 75 anos. O líder da AP morreu sem que os médicos revelassem a causa da doença que o obrigou a deixar seu quartel-general de Muqata em Ramala (Cisjordânia), onde vivia desde 2001 confinado por Israel.

As suspeitas de envenenamento vêm se fortalecendo pela falta de informações e definitivas. O conteúdo da autópsia realizada no cadáver de Arafat não foi publicado.

Depois de sua morte, a AP e Israel estabeleceram um acordo de paz, ameaçado por confrontos localizados. As autoridades temem que, se o envenenamento for comprovado, o plano de paz enfrente nova reação.

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