Após os protestos que se espalharam por Israel no último sábado (30), pedindo novas eleições e a devolução dos aproximadamente cem sequestrados no atentado de 7 de Outubro que continuam nas mãos do grupo terrorista, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, se pronunciou, neste domingo (31), a favor da continuidade da guerra e se comprometeu com o retorno dos reféns no território palestino.
As declarações foram feitas pouco antes do líder israelense se submeter a uma cirurgia de hérnia. Apesar do pronunciamento que foi, inclusive, televisionado, uma multidão ainda protestava em Jerusalém exigindo um novo pleito.
"Como primeiro-ministro de Israel, estou fazendo e farei de tudo para trazer nossos entes queridos para casa", afirmou Netanyahu.
Apesar das dificuldades, o primeiro-ministro esclarece que o país tem mostrado flexibilidade nas negociações. "Estou comprometido a trazer todos os reféns para casa, homens e mulheres, civis e soldados, vivos e os que foram mortos. Não deixaremos ninguém para trás", ressaltou.
O premier israelense também se manifestou acerca do pedido popular de novas eleições. Para ele, o pedido seria o estopim que paralisaria as negociações com o grupo terrorista, Hamas. "Eles seriam os primeiros a celebrar", disse ele.
Além das queixas políticas, os manifestantes reclamam da isenção do serviço militar, obrigatório para homens e mulheres do país, para os judeus ultraortodoxos. O primeiro-ministro tinha até este domingo para apresentar uma legislação que resolvesse o impasse.
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