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O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e o presidente colombiano, Gustavo Petro, conversam em Sharm el-Sheikh, cidade do Egito onde está sendo realizada a COP27
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e o presidente colombiano, Gustavo Petro, conversam em Sharm el-Sheikh, cidade do Egito onde está sendo realizada a COP27| Foto: EFE/Rosa Soto

Os governos de Venezuela e Colômbia estabeleceram, dentro da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), realizada no Egito, um roteiro para “revitalizar” a Amazônia, informou nesta terça-feira (8) o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em um comunicado.

O acordo foi alcançado após uma reunião entre os líderes dos dois países, o ditador Nicolás Maduro e o presidente Gustavo Petro, em um Diálogo de Alto Nível sobre a Amazônia.

Maduro disse que os países da América do Sul têm a “responsabilidade” de impedir a “destruição” desta floresta tropical “e iniciar um processo de recuperação coordenado, eficiente, consciente e ativo”.

Da mesma forma, afirmou que o primeiro objetivo deveria ser a "recuperação" do Tratado de Cooperação Amazônica, “pela sua capacidade histórica de observar a Amazônia e por seu número de propostas”.

Por sua vez, Petro afirmou que é hora dos países do continente americano dialogarem para estabelecer um plano, porque “revitalizar” a Amazônia levaria pelo menos duas décadas.

“Estamos determinados a revitalizar a selva amazônica e temos que abrir um fundo com capacidade financeira. Nós, a partir do orçamento nacional, sem sermos um país rico, vamos destinar US$ 200 milhões por ano durante 20 anos para revitalizar a floresta e esperamos que as contribuições do mundo possam ser expandidas”, disse ele, segundo o comunicado.

Entretanto, apesar do discurso dos dois líderes, cerca de metade da área da Amazônia venezuelana que foi devastada desde o final dos anos 1990 foi desmatada nos últimos cinco anos.

Um projeto malsucedido do regime de Maduro lançado em fevereiro de 2016, o Arco Mineiro do Orinoco (AMO), para estimular a extração de ouro, cobre, diamantes e bauxita, entre outros, levou destruição ambiental e violência à floresta venezuelana, em grande parte praticadas pelas guerrilhas com quem Petro pretende assinar tratados de paz.

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