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Policial monitora a Praça da Cidadania, em Santiago, um dia depois de ataque terrorista | Mario Ruiz/Efe
Policial monitora a Praça da Cidadania, em Santiago, um dia depois de ataque terrorista| Foto: Mario Ruiz/Efe

Após o atentado a uma estação de metrô em Santiago, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou que vai rever a lei antiterrorismo do país para poder deter e condenar os responsáveis.

Ela se reuniu ontem com representantes da polícia, do Ministério Público, da Suprema Corte e com ministros para discutir o assunto. "Fizemos uma revisão de vazios legais que muitas vezes dificultam uma resposta mais eficaz [aos atentados]. Falo concretamente de modificações na lei antiterrorista que um grupo de especialistas está preparando e que vão levar rapidamente ao Parlamento", afirmou Bachelet.

O procurador Sabas Cha­­chuán também fez críticas ao texto, dizendo que "a lei atual não é boa". "Deve ser modificada em vários aspectos, começando com a definição da motivação terrorista." Bachelet também citou possíveis alterações nas leis de inteligência e no controle de armas e explosivos.

O ataque deixou 14 feridos, mas nenhum corre risco de morrer. Nove já receberam alta; dos cinco ainda internados, um teve o dedo médio amputado. A mãe da presidente estava na região da estação de metrô Escuela Militar, onde explodiu a bomba.

A polícia trabalha com a tese de que foram pelo menos três os autores do atentado, mas ninguém foi preso. Na segunda-feira, os suspeitos eram uma dupla que teria deixado a bomba em um cesto de lixo e fugido.

Ontem foi divulgado um vídeo de um carro vermelho que teria sido usado na fuga. A gerência do centro comercial dentro da estação, onde aconteceu o atentado, entregou imagens de 21 câmeras que monitoram a região.

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