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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky| Foto: EFE/EPA/TOLGA BOZOGLU

A Ucrânia convocou nesta segunda-feira (11) o representante do Vaticano no país para prestar esclarecimentos após o papa Francisco ter sugerido neste final de semana que os ucranianos deveriam ter “a coragem de levantar a bandeira branca” e negociar o fim da guerra com a Rússia.

Segundo informações da agência France-Presse (AFP), o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia expressou ao representante da Santa Sé sua “decepção” com as palavras do pontífice, enfatizando que tais declarações poderiam “encorajar a Rússia a continuar desrespeitando o direito internacional”.

Ainda nesta segunda, Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, também se pronunciou sobre a declaração de Francisco durante uma entrevista coletiva. Em sua resposta ao pontífice, o chefe da OTAN rejeitou a ideia de uma rendição ucraniana, defendendo que neste momento o país necessita mais de armas do que de bandeiras brancas.

“Se quisermos uma solução negociada, pacífica e duradoura, a maneira de chegar lá é fornecer apoio militar à Ucrânia”, disse Stoltenberg

No domingo (10), o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, já havia se posicionado de forma “indignada” com a fala do papa, afirmando que seu país "nunca se renderá" e que o papa não deveria colocar Kiev e Moscou “em pé de igualdade” e chamar isso de “negociações”.

“O mais forte é aquele que, na batalha entre o bem e o mal, fica do lado do bem em vez de tentar colocá-los em pé de igualdade e chamar isso de ‘negociações’”, escreveu Kuleba em sua conta oficial no X (antigo Twitter).

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