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O sentimento de "missão cumprida" e a comemoração pela morte de Osama Bin Laden - diante da Casa Branca e em várias cidades dos Estados Unidos - foram substituídos ontem pelo alerta contra novos ataques da organização terrorista ao país. O Departamento de Estado emitiu nota sobre a possível reação violenta contra cidadãos americanos residentes ou em viagem ao exterior, sobretudo ao Paquistão e ao Afeganistão.

Na Casa Branca, o assessor de Segurança Nacional, John Brenner, afirmou que a morte de Bin Laden transformou a Al-Qaeda em um "tigre ferido". A secretária de Estado, Hillary Clinton, reiterou a necessidade de os EUA "redobrarem seus esforços" na guerra contra o terror, iniciada em 2001. Em princípio, os EUA não deverão alterar seu plano de retirar boa parte de suas tropas do Afeganistão em virtude da ameaça latente de novos atentados terroristas, em represália à morte de Bin Laden.

A questão deverá abrir uma nova fonte de desavenças entre a Casa Branca e a maioria republicana na Câmara dos Deputados neste período de definição das candidaturas à eleição presidencial de 2012. Obama é candidato à reeleição. O republicano John Boehner, presidente da Casa, admitiu que a morte de Bin Laden "unificou o país". No entanto, ele alertou que o fato aumenta ainda mais a importância do engajamento dos EUA no Afeganistão e no Paquistão.

Ao assumir a presidência, Obama enviou mais 30 mil homens ao Afeganistão. Agora, ele planeja começar a retirada das tropas do país, sem que o Taleban consiga retomar o terreno.

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