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Manifestantes armaram tendas em frente da catedral Saint Paul, em Londres, assim como em várias outras capitais | Olivia Harris/Reuters
Manifestantes armaram tendas em frente da catedral Saint Paul, em Londres, assim como em várias outras capitais| Foto: Olivia Harris/Reuters

Cerca de 200 pessoas acamparam em frente do edifício do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt, durante a madrugada de domingo, enquanto tendas surgiram também em frente da catedral Saint Paul, em Londres. Era os manifestantes anticapitalismo que se preparavam para o segundo dia de protestos globais, ainda que numa escala bem menor do que na onda de revolta internacional registrada no sábado.

Colin Below, um porta-voz do movimento "Ocupe Frankfurt", versão alemã inspirada no "Ocupe Wall Street", dos Estados Unidos, disse que cerca de 30 tendas foram estendidas do lado de fora do prédio do BCE. Segundo Below, a manifestação – que originalmente tinha autorização oficial para ir até quarta-feira – foi prorrogada "indefinidamente". Os jovens continuarão ali pelo "tempo que for necessário e possível", afirmou ele.

Enquanto isso, a polícia em Berlim, onde quase 10 mil pessoas participaram dos protestos no sábado, disse que impediu com sucesso os manifestantes de acampar em frente do Reichstag, sede do parlamento alemão. Houve algumas prisões e alguns policiais ficaram feridos em pequenos confrontos.

No sábado, 40 mil pessoas teriam tomado as ruas na Alemanha, como parte do movimento United for global change (unidos por uma mudança global), realizado em 82 países.

Barracas

Centenas de manifestantes passaram a noite do lado de fora da catedral Saint Paul, no distrito financeiro de Londres, na chamada "city", onde cerca de 500 pessoas ficaram acampadas em cerca de 70 barracas.

Já a cidade de Roma calcula os prejuízos após manifestantes terem transformado uma marcha pacífica contra a crise financeira global em violentos confrontos, incendiando veículos e quebrando calçadas, vitrines de lojas e bancos. O prefeito da capital italiana, Gianni Ale­manno, afirmou hoje a repórteres que os reparos de ônibus públicos, ruas e calçadas custarão pelo menos 1 milhão de euros (US$ 1,4 milhão).

Manifestantes encapuzados se infiltraram em uma marcha pacífica, no sábado, alguns usando máscaras de gás, arrancaram paralelepípedos e lajes de pedra das calçadas e ruas.

Em Chicago, nos EUA, a polícia informou que cerca de 175 manifestantes foram presos em uma praça central onde alguns montaram barracas e sacos de dormir.

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