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O presidente iraniano reconheceu que as preocupações do público vão além da economia, e incluem alegações de corrupção e falta de transparência do governo | Caitlin Ochs/Bloomberg
O presidente iraniano reconheceu que as preocupações do público vão além da economia, e incluem alegações de corrupção e falta de transparência do governo| Foto: Caitlin Ochs/Bloomberg

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, fez neste domingo (7) seu primeiro discurso desde que os protestos generalizados começaram no país. Rouhani disse que as pessoas têm o direito de protestar, mas essas manifestações não podem arriscar a segurança e a vida das pessoas.  

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Rouhani também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelos seus tweets sobre o protesto, dizendo que ele "se esqueceu que chamou o povo iraniano de 'terroristas' há alguns meses". 

O presidente iraniano também reconheceu que as preocupações do público vão além da economia, e incluem alegações de corrupção e falta de transparência do governo.  

Repressão

Segundo uma agência de notícias semi-oficial, a polícia iraniana prendeu cerca de 200 pessoas no domingo durante os protestos.  

Os relatos da agência de notícias ILNA citaram Ali Asghar Nasserbakht, um vice-governador de segurança de Teerã, como fonte das informações. Nasserbakht disse que a polícia prendeu aqueles que estavam planejando revoltas e destruindo propriedades públicas. Ele também disse que cerca de 40 líderes foram detidos.

Além disso, a TV estatal iraniana informou que autoridades do país bloquearam o acesso à rede social Instagram e ao serviço de mensagens Telegram no Irã. A reportagem cita uma fonte não identificada afirmando que a decisão está "em linha com a manutenção da paz e da segurança dos cidadãos". "Com uma decisão do Conselho Supremo de Segurança Nacional, atividades do Telegram e Instagram estão temporariamente limitadas."  

O CEO da Telegram, Pavel Durov, já havia anunciado no Twitter que o aplicativo tinha sido bloqueado para a maioria dos iranianos. O aplicativo estava sendo usado para compartilhar vídeos dos protestos e datas de novas manifestações. O Facebook, proprietário do Instagram, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Com informações da Associated Press.

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