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Oriente Médio

Após tentar se aproximar de oposição, Netanyahu já fala em apoiar Obama

Lìder do Likud foi escolhido para formar novo governo. Quando foi premiê pela primeira vez, Netanyahu teve atritos com Clinton

Após tentar se aproximar do partido rival, o Kadima, o líder do Likud, Benjamin Netanyahu, encarregado de formar o novo governo israelense, prometeu trabalhar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para conseguir a paz no Oriente Médio.

"Pretendo e espero cooperar com a Administração Obama para fazer avançar os objetivos comuns de paz, segurança e prosperidade para nós e nossos vizinhos", afirmou Netanhayu em entrevista coletiva, neste domingo (22), em Jerusalém.

O líder do Likud, de 59 anos, foi escolhido para formar um governo de coalizão na sexta-feira (20), depois que o presidente Shimon Peres constatou que ele tinha mais apoio político, embora seu partido tenha eleito 27 deputados, um a menos do que o Kadima, legenda de Livni.

No Parlamento israelense (Knesset), 65 dos 120 deputados pertencem a partidos da extrema-direita, reticentes a qualquer concessão aos palestinos, política que poderia se chocar com a intenção do governo americano de impulsionar com rapidez a criação de um Estado palestino.

Netanyahu se reuniu neste domingo com o senador americano independente Joe Lieberman, que disse que uma coalizão de governo liderada pelo chefe do Likud poderia ter boas relações com Washington.

"Nossos inimigos, infelizmente, são tão comuns como os valores e interesses que nos uniram durante todos estes anos", disse Lieberman aos jornalistas.

Como premiê entre 1996 e 1999, Netanyahu teve atritos com a Administração Clinton por sua rejeição frontal aos acordos de paz de Oslo, de 1993.

No entanto, assinou os acordos de Wye Plantation, a partir dos quais Israel transferiu o controle de 80% da cidade cisjordaniana de Hebron à Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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